quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Folclore



O Uirapuru
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe então o nome de Catuboré, (flauta encantada). Entre elas, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou. Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa.
Sepultaram-no no próprio local.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda.
A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz pediu ajuda ao Deus Tupã. Este então transformou a alma do jovem no pássaro Irapuru, que mesmo com escassa beleza possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.
O cantar do Irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da Natureza.
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 Boi-Bumbá

Em uma fazenda com muitos animais vivia também um boi muito bonito que era querido por todos. Principalmente por seu dono, que o adorava. Com o dono do boi, trabalhava Negro Francisco. Sua esposa estava esperando um bebê.

Um certo dia ela ficou com desejo de comer língua de boi, do boi mais bonito da fazenda, o boi de seu patrão.

O Negro Francisco foi atrás do boi pegar a sua língua, pois não queria que seu filho nascesse com cara de língua.

Quando o fazendeiro descobriu, mandou os índios que moravam em suas terras, caçarem Negro Francisco que, assustado, saiu correndo ao encontro do pajé para pedir ajuda.

O pajé conseguiu fazer com que o boi ficasse vivo e tivesse sua língua novamente deixando todos muito surpresos, inclusive o dono do boi.

Muito felizes porque Catirina comeu a língua e o boi ainda estava forte e bonito como sempre, todos fizeram uma grande festa para comemorar.




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